O prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório, determinou que o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) verifique possível prática abusiva no preço do gás de cozinha. O pedido ocorreu após reclamações de consumidores na prefeitura.
As reclamações de consumidores começaram a chegar à prefeitura após o governo federal autorizar reajuste no preço do produto.
Nessa segunda-feira, 18, a diretora do Procon em Ilhabela, Gabriela Pinho, explicou que o órgão está realizando pesquisa de preços nos estabelecimentos da Ilha e das demais cidades do Litoral Norte com o objetivo de constatar irregularidades praticadas contra os consumidores.
De acordo com a diretora, se for confirmada a prática irregular, o Procon acionará os órgãos competentes, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa do Consumidor), ligado ao Ministério da Justiça, e o Ministério Público, para as medidas legais cabíveis.
Denúncias dão conta de que há uma diferença grande entre o preço mínimo e máximo praticado em Ilhabela e na demais cidades. O valor mínimo e pago pelo consumidor do arquipélago: R$85,00 (para retirar na loja) e R$94,90 (para entrega). Nas demais cidades do Litoral o preço praticado é de R$60 (para retirar) e R$65 (para entrega).
PMI
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