Mostra de Artes “Simplesmente Mulher” abre nesta quinta-feira
Foto: Edinir Cezar/PMI |
O coquetel de abertura da Mostra de Artes “Simplesmente Mulher” acontece às 20h desta quinta-feira (08/03), na Secretaria da Cultura de Ilhabela, na Vila. A tradicional exposição anual em comemoração ao Dia Internacional da Mulher trará mais de 30 obras de artistas plásticas locais que produziram seus trabalhos a partir do tema feminino.
A abertura ainda contará com um recital, varal de poesias e a apresentação musical de Willian Fernandes. A entrada é gratuita e a exposição permanece até o próximo dia 26 de março, na Secretaria de Cultura, à Rua Dr. Carvalho, nº 80, na Vila, em Ilhabela.
Fonte: PMI
Unidade de saúde do Itaquanduba recebe o nome de Irmã Emília
A Prefeitura de Ilhabela entrega diversas obras durante o mês de março e a primeira delas é a reforma e adequação da unidade de saúde da família do Itaquanduba, que receberá o nome da Irmã Canossiana Emília Terenghi. Ela dedicou parte de sua vida a muitas famílias da Comunidade da Capela São João, no Perequê.
Fotos: Divulgação/PMI |
A inauguração acontece às 17h desta quinta-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher. O investimento nas obras de reforma foi de R$ 142 mil, que resultou em diversas melhorias como a troca de piso, substituição das janelas por vidros temperados, reforma do telhado/forro, elétrica/hidráulica e climatização. “É uma unidade de saúde que atende muitos moradores dos bairros Itaquanduba e Itaguassu e esta obra proporcionará mais conforto e qualidade no atendimento. Além disso, prestaremos uma justa homenagem à Irmã Emília, que tanto fez pela comunidade ilhabelense”.
Uma vida de doação - Emília Terenghi nasceu em Usmate, Milão, na Itália, dia 25 de setembro de 1922. Aos vinte anos deixou tudo pelo ideal de uma vida missionária e ingressou na Congregação das Filhas da Caridade Canossianas.
Em 1948 atravessou o Atlântico, depois da II Guerra Mundial, aportou na cidade de Santos, onde se constituiu a primeira comunidade das Filhas da Caridade Canossianas para atender os pobres na obra chamada “Prato de Sopa”, servindo com muita dedicação os inúmeros migrantes que chegavam de diferentes estados do Brasil em busca de trabalho no porto e moradores de rua: acolhendo-os e oferecendo serviços de higiene, alimentação e trabalho. Também esteve servindo à comunidade nas cidades de Delfim Moreira, Santa Cruz da Conceição-SP e Sertãozinho-SP.
A pedido do Bispo de Santos, Dom David Picão, esteve à frente da primeira comunidade das irmãs enviadas para Ilhabela em 1985. Colocou toda sua experiência missionária a serviço de todos e visitava as famílias. Colaborava com as outras irmãs nos diversos trabalhos de evangelização. A comunidade São João Batista, no Perequê, era para ela um ponto de irradiação da sua caridade que se expandia para outras localidades. Com chuva ou com sol, em estradas calçadas ou de chão batido, lá seguia com a sua bicicleta “prata” e o “veuzinho voando”.
Um de seus grandes sonhos realizados foi a ampliação da Capela de São João Batista, pois ela se angustiava ao ver o povo durante as celebrações ficar em pé e apertado, pois a capela já não comportava o número de fiéis.
Deixou Ilhabela em 2004, muito doente e passou os últimos dias de sua vida em Araras-SP, onde faleceu em 6 de julho de 2006.
Fonte: PMI
Lançamento de livro marca Semana da Mulher em Ilhabela
Solar de Anita” é o livro de Adriana Celi que será lançado na próxima sexta-feira (9/3), às 19h30, na sede da Secretaria da Cultura, na Vila, em Ilhabela.
O lançamento faz parte das comemorações da Semana da Mulher em Ilhabela e contará com uma apresentação do Coral Municipal Celina Pellizzari com um repertório especial para as mulheres.
Adriana Celi é pesquisadora de questões históricas ligadas à escravidão e ao preconceito no Brasil, com ênfase na violência contra mulher. A autora escreve desde adolescente. Desenvolve atualmente pesquisas na área de romances históricos e publica seu segundo trabalho como resultado daquilo que acredita.
Sinopse do livro - Pense nos personagens femininos que vivem além de seu tempo. Muito bem, agora imagine uma que, além disso, trava uma guerra contra uma classe ocultamente poderosa a favor de uma claramente fraca. Ela é Anita de Luanda, alguém que luta pela justiça e pelo direito de ser feliz ao lado de quem ama e quer. Falo de um triângulo amoroso do século XIX, representado nos palcos dos crimes de baronesas do café contra negras escravas.
Tudo parece normal, se neste triângulo não houvesse Eugênia - jovem harpista que é amiga de Anita desde a infância, e vai estudar na Europa e volta com ideias avançadas para sua época, Acácio - jovem médico abolicionista, cavalheiro e sedutor, abolicionista e um liberal exaltado -, apaixonados pela mesma mulher: a Baronesa.
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A Baronesa chama-se Anita, casa-se com o tio Leopoldo, o Barão de Luanda, e envolve-se com as ideias abolicionistas por influência das leituras que faz de filósofos Iluministas. Apaixonada pela vida e pelos prazeres que vive, pagará caro por suas extravagâncias. A Baronesa possui ainda dois amigos: Padre Olívio (padre de natureza liberal que cria Acácio desde que seus pais morreram) e Fortunato - um costureiro francês, que se define como artista, confidente da Anita.
Existe ainda na cidade um casal muito bondoso: ela uma mulher fogosa e sensual; ele, um recatado que não sabe como lidar com seu casamento e com a mulher. São eles Teresa e Felício. A vilã da história chama-se Tomásia - mulher desequilibrada, perdida em suas falsidades, oportunismos e dissimulações tornara-se ainda amante do Barão; guarda grandes segredos da cidade e da vida do mesmo. Vai ser o tormento da vida de Anita.
Fonte: PMI
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