Estudantes ubatubenses conquistam feito inédito e representarão Brasil em Congresso Espacial no Japão
Jovens estudantes ubatubenses, com idade entre 13 e 14 anos,
conquistaram um feito inédito em todo mundo e representarão o Brasil no
maior congresso espacial do Japão. Os alunos do 9º ano da Escola
Municipal Tancredo Neves desenvolveram uma pesquisa sobre o interesse
despertado pelo projeto “Ubatuba Sat” nos jovens da cidade e
elaboraram um artigo que foi selecionado e aceito pelo corpo
técnico do Congresso ISTS (International Symposium On
SpaceTechnology and Science).
A aprovação da proposta garantiu que os estudantes brasileiros
participem de um dos principais eventos do mundo na área espacial, que
tem o patrocínio da JAXA (Agência Espacial Japonesa) e será realizado
entre os dias 2 e 9 de junho, na cidade japonesa de Nagoya. Apesar de
terem conquistado uma vaga, os jovens ubatubenses não tinham a
confirmação de que participariam do congresso, pois precisariam arcar
com os custos das passagens aéreas e da estadia. Graças a um esforço do
prefeito Mauricio (PT), junto ao ministro da Educação, Aloízio
Mercadante, a administração ubatubense conseguiu uma parceria com a
Unesco, garantindo a viagem de 12 alunos e 4 professores, que embarcam
rumo ao Japão nesta quarta, dia 29.
“O Brasil terá a mais jovem delegação de toda a história do ISTS na
sua vigésima nona edição. Nossos alunos têm em torno de 13 anos e a
grande maioria dos pesquisadores que participam daquele congresso tem
mais de 40 anos. Além disso, vale ressaltar que são jovens estudantes de
uma escola pública, o que a meu ver, torna o feito deles ainda mais
importante, por tantos desafios superados”, completa o professor Cândido
de Moura, idealizador do projeto.
Ubatuba SAT
O feito inédito é mais uma conquista dos jovens ubatubenses com
relação ao projeto Ubatuba SAT, que consiste na construção de um
satélite por parte dos estudantes de 13 e 14 anos da Escola Municipal
Tancredo Neves. A iniciativa nasceu em 2010 e tem como principal
objetivo despertar o interesse dos alunos pelas matérias de ciência e
tecnologia. Dentro do projeto, os jovens aprenderam a construir
equipamentos eletrônicos que funcionem aqui na terra, foram treinados no
Laboratório de Integração e Testes do INPE- Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais e já estiveram até no Laboratório de Propulsão a
Jato da NASA, nos Estados Unidos.
Fonte: PMU
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