quinta-feira, março 13, 2014

Plano de Negócios e Gestão: PNG 2014-2018


Investimentos de US$ 220,6 bilhões
 
O Planejamento Estratégico Horizonte 2030: PE 2030 

Pavimentando o caminho para o futuro, em 25 de fevereiro de 2014 o Conselho de Administração (CA) da Petrobras aprovou o Plano Estratégico 2030. Ao analisar o ambiente de negócios no mundo, como as mudanças do marco regulatório brasileiro, com a criação dos regimes de Cessão Onerosa e Partilha, a Petrobras fez as suas Grandes Escolhas que vão orientar nossos negócios no horizonte do Plano. A Escolha fundamental é produzir, em média, 4 milhões de barris por dia de petróleo de 2020 a 2030, nos posicionando entre as cinco maiores empresas integradas de energia do mundo. 

O Plano de Negócios e Gestão: PNG 2014 - 2018 

(Gráfico 1 - Investimentos PNG 2014-2018)
Detalhando os cinco primeiros anos do Plano Estratégico 2030, o CA aprovou o Plano de Negócios e Gestão - PNG 2014-2018, com US$ 220,6 bilhões a serem investidos pela Petrobras. Outros US$ 63 bilhões deverão ser aportados por empresas parceiras em projetos no Brasil, totalizando US$ 283,6 bilhões.
A área de Exploração e Produção (E&P) da Petrobras investirá no Brasil US$ 153,9 bilhões, crescimento de 4,3% em relação ao Plano anterior. Adicionalmente, nossos parceiros aportarão US$ 44,8 bilhões.
Do total de investimentos em E&P, 73% serão alocados para desenvolvimento da produção, 15% para exploração e 12% em infraestrutura.
(Gráfico 2 - PNG 2014-2018: Curva de Petróleo e Gás Natural da Petrobras no Brasil)
No período de 2014 a 2018, 28 novas unidades de produção entrarão em operação, assegurando a produção de óleo de 3,2 milhões bpd em 2018. Em 2020 alcançaremos 4,2 milhões bpd. O atingimento desta curva está vinculado a algumas variáveis, entre estas o desempenho da indústria de bens e serviços no Brasil e no exterior.
O Pré-Sal representará 52% da produção de 2018.
Se acrescentarmos o gás natural, a produção total da Petrobras no Brasil será 3,9 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2018 e 5,2 milhões de boed em 2020. 
Em 2014 a produção de petróleo crescerá 7,5% (+/- 1 p.p.). Para tal, em 2013 tivemos a conclusão de 9 plataformas, adicionando mais 1 milhão bpd de capacidade. A P-63 e a P-55 iniciaram operação no final de 2013. A P-58 inicia produção neste mês de março e as unidades P-62, P-61 e TAD no 2º trimestre. Ainda em 2014 estarão concluídas as unidades Cidade de Ilhabela e Cidade de Mangaratiba.
(Gráfico 3 - Expansão do Refino Alinhada com o Crescimento do Mercado Doméstico)
As refinarias da Petrobras alcançarão 3,3 milhões de bpd de capacidade em 2020. A Refinaria Abreu e Lima (PE) e o COMPERJ (RJ) entrarão em operação em 2014 e 2016. Já as refinarias Premium I (MA) e Premium II (CE) encontram-se em processo de licitação.
Os projetos da área de Abastecimento no PNG 2014-2018 totalizam US$ 38,7 bilhões em investimento, parte Petrobras.
(Gráfico 4 - Expansão do Uso do Gás: Oferta de Fertilizantes ao Mercado)
A área de Gás e Energia investirá US$ 10,1 bilhões de 2014 a 2018 na expansão da produção de fertilizantes (+169%), da geração termelétrica (+20%) e no atendimento às distribuidoras de gás (+33%).
Destacamos as obras em execução: Unidade de Fertilizantes de Três Lagoas, Unidade de Fertilizantes de Uberaba, gasodutos de escoamento de gás do Pré-Sal (Rotas 2 e 3) e Unidades de Processamento de Gás Natural. 
(Gráfico 5 - Internacional: Produção de Petróleo e Gás Natural)
A atuação Internacional da Petrobras tem foco no crescimento da produção de óleo e gás, participando em oportunidades exploratórias na América Latina, na África e nos EUA.
A meta é produzir, em 2020, 152 mil bpd de óleo (294 mil acrescentando o gás natural). O segmento de E&P representa 92% dos US$ 9,7 bilhões a serem investidos no exterior.
O segmento de Distribuição prevê investir US$ 2,7 bilhões no período, visando à manutenção da liderança no mercado de combustíveis. Acompanhando a evolução do consumo doméstico, a área de biocombustíveis planeja investir US$ 2,3 bilhões em etanol e biodiesel.

Financiabilidade do PNG 2014 - 2018   

O PNG 2014-2018 pressupõe o retorno dos indicadores "Dívida líquida/EBITDA" e "Alavancagem" aos limites, de 2,5x e 35%, respectivamente, em até 24 meses, conforme Política de Preços apreciada pelo Conselho de Administração em 29/11/2013.
Os projetos em fase de avaliação, totalizando US$ 13,8 bilhões, possuem baixa maturidade e não estão incluídos na financiabilidade do PNG. Assim, considerou-se na análise US$ 206,8 bilhões.
A principal fonte de recursos será nossa geração operacional de caixa, crescente de 2014 a 2018. O aumento da produção nos tornará exportadores líquidos em 2016, e então nossas receitas totais em Reais, segundo as premissas adotadas, serão maiores quando a taxa de câmbio aumentar (Real mais desvalorizado em relação ao Dólar americano) ou se o preço internacional do petróleo subir.
Assim, ao planejarmos os recursos para os cinco anos de investimentos, de 2014 a 2018, adotamos premissas de preços internacionais de petróleo decrescentes e de taxas de câmbio mais baixas (Real mais valorizado em relação ao Dólar americano).

Nessas condições, a análise de financiabilidade é mais rigorosa.
No horizonte 2014-2018, as simulações mostram que a trajetória de câmbio com taxas mais elevadas (Real desvalorizando em relação ao Dólar americano) conduz a melhores resultados financeiros do Plano, mesmo nos casos em que, no curto prazo, não se considera paridade dos combustíveis aos preços internacionais.
(Gráfico 6 - Financiabilidade: 2014-2018) 

As premissas do Plano 2014-2018:
- preço por barril do petróleo (bbl) tipo Brent de US$ 105/bbl em 2014, diminuindo para US$ 100/bbl até 2017 e US$ 95/bbl a partir de 2018;
- taxa de câmbio média de R$ 2,23/US$ em 2014, valorizando para R$ 1,92/US$ no período do plano.
Os recursos para o financiamento do Plano serão provenientes da geração operacional de caixa e desinvestimentos (US$ 182,2 bilhões), uso de caixa excedente (US$ 9,1 bilhões), reestruturações nos modelos de negócio (US$ 9,9 bilhões) e captações (US$ 60,5 bilhões bruta e US$ 5,6 bilhões líquida).
Para obter parte dos recursos, a Petrobras realizou, em 10/3/2014, uma oferta de títulos no mercado internacional captando US$ 8,5 bilhões. Esse montante será incorporado ao caixa da companhia e, portanto, a operação em si não eleva o seu endividamento líquido.

Na medida em que investirmos além de nossa geração operacional, aí sim, o endividamento líquido crescerá. Entretanto, crescerá também a produção de petróleo e de derivados aumentando a geração operacional de caixa. Isso resulta em Fluxo de Caixa Livre, antes de dividendos, a partir de 2015, reduzindo significativamente a necessidade de captação líquida (novas dívidas).
Além disso, nossas iniciativas para reduzir e controlar custos impactarão positivamente a geração de caixa. Por isso o PNG 2014-2018 dá continuidade a Programas Estruturantes como o PROCOP -  Programa de Otimização de Custos Operacionais; o INFRALOG - Programa de Otimização de Infraestrutura Logística; e o PRC-Poço - Programa de Redução de Custos de Poços.
No ano de 2013, o PROCOP trouxe uma economia de custos de R$ 6,6 bilhões. O INFRALOG e o PRC-Poço, redução de R$ 1,5 bilhão em investimentos. Esses resultados evidenciam a importância desses programas, que estabelecem novas referências de produtividade e gestão e asseguram disciplina na utilização dos recursos financeiros da companhia.
Clique aqui para ver a íntegra da nota com os gráficos.

Fonte: Petrobras 

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