Defesa Civil está preparada para atender situações de
calamidade em São Sebastião
A Defesa Civil de São Sebastião, órgão ligado à Prefeitura e
a Casa Militar do Estado de São Paulo, está preparada para atender situações de
calamidades ao longo do município.
Segundo o chefe Carlos Eduardo dos Santos, o Carlão, a
instituição possui três viaturas, uma motocicleta, duas embarcações (uma de
alumínio e outra inflável), equipamentos noturnos e de primeiros socorros,
ferramentas para atuar em deslizamentos de terra, entre outros acessórios
necessários ao atendimento das ocorrências.
Foto: Milton Fagundes/PMSS |
Em relação ao número de agentes, ele informa que a divisão
conta com sete homens na região central e cinco na Costa Sul da cidade. “Também
temos 68 voluntários que são acionados em casos de acidentes extremos”, afirma
Carlão.
O órgão também
utiliza cinco pluviômetros (aparelho meteorológico) para recolher e medir, em
milímetros lineares, a quantidade de chuva durante um determinado tempo e
local.
Os aparelhos estão
nos bairros de Juquehy, Boiçucanga e Maresias, localizados na área sul, e
funcionam em parceria com a Sabesp. Já os equipamentos situados na Praia Grande
e em São Francisco da Praia, território central, são próprios da Defesa Civil.
Ocorrências
De acordo com Carlão, na última quarta-feira, 9, a chuva
forte que caiu na região gerou sete ocorrências. Uma delas relacionada a um
casal que ficou “ilhado” após atravessar a cachoeira situada em Boiçucanga. “O
volume do rio subiu muito e os dois não conseguiram voltar. Eles foram
resgatados por volta das 20h30 através de cordas”, conta.
O fenômeno se concentrou
em bairros como: Juquehy, Barra do Sahy, Cambury e Boiçucanga, onde ocorreram
alagamentos de ruas. Entretanto, não foi preciso remover nenhum cidadão de sua
propriedade. “Estivemos nos locais para verificar a situação e tomar alguma
providência. Felizmente não houve necessidade porque a água não invadiu as
residências”, comemora. “Os alagamentos aconteceram em função do alto volume de
água”.
Em Juquehy, o
pluviômetro registrou 123 milímetros de chuva. Já em Boiçucanga, a Defesa Civil
revela que foram 102 milímetros. “O aceitável é 23 milímetros. Quando o índice
pluviométrico passa de 50 milímetros a equipe fica em estado de alerta”,
explica.
Previsão
Mesmo não havendo remoção de famílias até o momento, a
instituição está em estado de alerta devido à previsão de chuva intensa num
período de 72 horas. “Estamos fazendo o monitoramento das áreas de risco para
evitar qualquer problema mais grave”, avisa Carlão.
Um comunicado da
Defesa Civil Estadual diz que são esperadas precipitações com intensidade forte
de maneira localizada e chuvas que variam de fraca a moderada, de longa
duração, na maior parte do Estado. Segundo a entidade, os municípios devem
ficar atentos para os acumulados de chuvas, que podem ocasionar transtornos,
como alagamentos, transbordamentos e deslizamentos de terra.
Atendimentos
A Defesa Civil em São Sebastião atua em casos de enchentes;
desmoronamentos; prevenção das áreas de risco; auxílio em acidentes náuticos e
automobilísticos; eventos; captura de animais peçonhentos e silvestres; resgate
de animais marinhos encalhados em praias e costeiras; retirada de abelhas junto
com o Corpo de Bombeiros; ajuda os trabalhos da EDP Bandeirante quando há falta
de energia e corte de galhos e/ou árvores; socorro a vítimas de escoriações
ocorridas em costeiras, principalmente na Praia Grande, onde está localizada a
base da instituição, entre outros.
O órgão também ministra à Guarda Mirim e entidades escolares
da cidade, noções de primeiros socorros, além de ensinar o Rapel – atividade
vertical praticada com uso de corda e equipamentos adequados para a descida de
paredões e vãos livres.
Em dias de chuva
intensa, a equipe fica 24 horas em estado de alerta. Aos finais de semana, a
Defesa Civil está de plantão.
Nos casos de
emergência, o cidadão deve ligar para o telefone 199.
Fonte: PMSS
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