Caraguá realiza encontro regional de irmandades e celebrações do Divino Espírito Santo

A Festa do Divino Espírito Santo é uma das festas mais recorrentes em todos os calendários turísticos e religiosos. A sua origem é tão antiga quanto o próprio cristianismo. 

É justamente esse um dos motivos pelos quais a cidade de Caraguatatuba, numa iniciativa da Abaçaí Cultura e Arte, realiza nos dias 9 e 10,  este final de semana, na Catedral Divino Espírito Santo, o Encontro Regional de Irmandades e Celebrações do Divino Espírito Santo.

O evento é uma realização da Catedral Divino Espírito Santo, Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba – Fundacc, Governo Municipal de Caraguá com o apoio da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo e Centro Universitário Módulo através do envolvimento dos alunos das áreas de comunicação e história.

O evento objetiva reunir devotos, dirigentes culturais, foliões, imperadores, festeiros e pesquisadores envolvidos com os assuntos das Festas do Divino; estabelecer e fortalecer o intercambio entre os participantes afim de contribuir para o estudo e maior compreensão do fenômeno do Divino na região. Pretende também divulgar os calendários das Festas do Divino e suas peculiaridades regionais.

A programação consiste em reunir relatos das comunidades e grupos, palestras, levantamento do mastro, missas e o tradicional “afogado” - ensopado de carne de vaca, servido com farinha de mandioca, tradicional da comida caipira com receita originária do Vale do Paraíba.

Um dos momentos fortes deve acontecer no sábado, 9 de abril, com a realização do Lucernário, a procissão luminosa.

O professor de história do Centro Universitário Módulo, Moacir Santos, cita a importância desse evento - “como recuperação da história que se atualiza e se recicla através da vivência”. Durante esses dois dias, Caraguatatuba deve receber grupos oriundos das cidades do Estado de São Paulo.

Para Pe. Alessandro Henrique Coelho, pároco da Catedral, este é um momento histórico - “Histórico para a cidade e para a Igreja no Litoral Norte que tem como padroeiro o Divino Espírito Santo. Um momento de recuperar culturalmente a Festa do Divino e conhecer de perto o trabalho dos diversos grupos” – finaliza.

“Essa iniciativa surgiu num dos encontros do Núcleo Canoa de Voga, pensando no encontro entre a tradição popular e as manifestações de fé da nossa região. Esse núcleo é um braço da Comissão Paulista de Folclore da Secretaria de Estado da Cultura, que engloba os municípios do Litoral Norte e Paraibuna. A Fundacc busca através da Festa do Divino revitalizar as manifestações que celebram o Cristianismo, buscando num contexto histórico e cultural apresentar às novas gerações a riqueza e criatividade dos grupos regionais” – comenta Zenaide Bicudo Vernizzi, presidente da Fundacc.

O nome litúrgico “Festa de Pentecostes”, quer significar “cinqüenta dias”. No tempo de Jesus, a comunidade judaica celebrava uma festa típica, em agradecimento pela colheita, 50 dias após a Páscoa. Nesse dia, Jesus enviou entre os Apóstolos o Espírito Santo, para que animados, pudessem pregar e evangelizar corajosamente a Boa Nova. Da festa, no Brasil, veio com os portugueses no período colonial, quando era efusivamente comemorada, trazida pelos missionários jesuítas e primeiros colonos.

Programação:

Dia 09 de Abril

8h Café comunitário;

9h Abertura solene. Boas vindas e entronização das bandeiras;

10h Relatos (As comunidades se dão a conhecer);

12h Mesa partilhada;

14 às 16h Cultura do Divino (Palestra);

16h Café comunitário;

17h Vivências;

18h Levantamento do Mastro do Divino e Celebração de grupos e companhias;

19h Chegada da procissão de Santo Antonio;

19h30 Missa Festiva;

20h30 Lucernário –Iluminando os caminhos (procissão de velas).

Dia 10 de abril

8h30 Café comunitário;

9h30 Missa Festiva do Divino;

11h Vivências;

12h Mesa partilhada - Afogado;

14 às 15h30 Mesa Redonda;

16h Celebrações de Despedida;

Organização 

O evento será realizado pela Catedral Divino Espírito Santo e a comunidade da Catedral está viabilizando hospedagem para os grupos - “Uma das particularidades desta festa é a acolhida do Divino por isso, também para o evento vamos nos organizar para acolher as pessoas nas casas de famílias de nossa comunidade” - explicou Pe. Alessandro.

A Fundacc é a responsável pela divulgação e, junto à Abaçai Cultura e Arte, assina a produção do Encontro. O Centro Universitário Módulo por meio dos Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, também participa ativamente na cobertura do evento e na produção de um documentário.

Fonte: Fundacc e Diocese de Caraguatatuba

Ilhabela terá 1º Encontro de Bandas na Praia do Perequê

Estão abertas as inscrições para o 1º Encontro de Bandas de Ilhabela. Os interessados devem retirar a ficha na Secretaria da Cultura, na Rua Dr. Carvalho, nº80, Vila até a próxima segunda-feira (11/4). O horário de atendimento é das 9h às 18h. O Encontro será realizado no dia 22 de abril, na Praia do Perequê e vai contar com a participação de novos talentos.

A iniciativa é fruto da parceria entre a Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria da Cultura, e a Associação de Músicos de Ilhabela (AMI). A ideia é transformar esse primeiro encontro em eventos periódicos, como o Projeto Praia da Música, desenvolvido por associados da AMI.

O evento vai contar com a apresentação de oito a dez bandas e tem como objetivo dar oportunidade a novos talentos da cidade. Os grupos desfrutarão de palco montado e equipamento de qualidade para apresentar seus trabalhos autorais. Quem não for Associado da AMI poderá filiar-se preenchendo o formulário que estará disponível na Secretaria da Cultura, no ato da inscrição. Outras informações pelos telefones: 3896.1747 ou 3896.1571, na Secretaria e 3895.7128 ou 9100.7367 na Associação de Músicos. 

Fonte: PMI

Reabilitação precoce previne complicações e facilita a recuperação dos movimentos

Para cada um dia que o paciente deixa de fazer exercícios, são necessários sete dias de exercício para compensar o tempo parado

 

As pessoas que sofrem lesão na medula e logo dão início aos exercícios da fisioterapia têm maior chance de recuperar os movimentos. Isso porque o corpo perde força rapidamente e é fundamental que os músculos sejam sempre exercitados. “A abordagem inicial está baseada em prevenir complicações como a rigidez das articulações, que futuramente podem dificultar a recuperação dos movimentos”, assinala Daniel Rubio, diretor médico da Rede de Reabilitação Lucy Montoro. 

 

Segundo o especialista, é difícil afirmar se os pacientes que sofrem lesão na medula terão a recuperação total dos movimentos, mas os mesmos estarão comprometidos caso os exercícios sejam esquecidos. “O corpo do paciente não é mais o mesmo e as suas condições são outras. Portanto, o paciente precisa treinar para conviver com o corpo que tem hoje e se adaptar, preparar o corpo para as mudanças positivas que poderão acontecer”, afirma Daniel Rubio.

 

Centro de excelência em tratamento e pesquisa em reabilitação, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência é composta por unidades de saúde nas quais a pessoa com deficiência conta com um programa integral de reabilitação, coordenado por profissionais especializados, além de avançada tecnologia para diagnósticos e tratamentos específicos.

Fonte: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência 

Oficina de Palhaço em São Sebastião “O Riso como elemento transformador”

Objetivo

Provocar nos jovens circenses, atores e interessados em geral o desejo por um mergulho profundo no universo do palhaço de circo, sua história e suas práticas. Com esse encontro pretendemos compartilhar técnicas: de interpretação de picadeiro, gestual do palhaço e construção de personagem.

Datas: 16/04 das 9h às 17h

                              17/04 das 9h às 17h

Local: Circo Navegador – Rua Cidade de Santos, 224 – Centro – São Sebastião – SP (ao lado da rodoviária)

Investimento: R$100,00 (Cem Reais)

Inscrições: Os interessados devem baixar no site www.circonavegador.com.br Após o preenchimento a ficha de inscrição deverá ser enviada por e-mail para oficinas@circonavegador.com.br

Resultado: os alunos selecionados serão informados por e-mail e deverão fazer o pagamento no Banco do Brasil 

Público alvo: palhaços, circenses, atores, bailarinos e interessados em geral acima de 16 anos

Formato: 2 encontros de 6 horas de duração

Metodologia

Estimular nos participantes as características físicas e de construção de personagem necessárias para a interpretação cômica circense.

§      Conhecimento e integração dos alunos

§      Aquecimento e alongamento

§      Jogos de atenção em grupo

§      Treinamento de precisão corporal

§      Pesquisa do gestual do palhaço

§      Reflexão sobre a construção do personagem: corpo, voz e lógica

§      Panorama histórico do circo e do palhaço

§      Exercícios de criação da performance individual e em grupo

Reflexões

Uma manifestação inata do homem e que pode até distingui-lo dos animais, o riso, que já foi proibido, hoje além de aceito, tem sido usado como “forma terapêutica”.

A escolha de trabalhar com o riso deve levar em conta as características de comunicação ágil e indistinta, visando como resultado espetáculos dinâmicos de grande poder de síntese que usam o risível como elemento de identificação e crítica da condição e comportamento humano.

No ritmo alucinado da informação eletrônica e digital, as manifestações cênicas realizadas ao vivo têm se reduzido a um “estilingue” diante das poderosas armas usadas pela indústria da comunicação de massa. Essa é a motivação de difundir os conhecimentos técnicos e reflexões a cerca do palhaço e manifestar uma visão de mundo mais crítica pela ótica desse personagem.

Presente em todos os homens, independente da idade ou classe social, o riso foi explorado no circo em tempos remotos com shows exclusivos para adultos. Com as transformações históricas, o palhaço passou a ser o símbolo do circo e um personagem de grande empatia com o público “infantil”, devido ao tipo de lógica e comportamento proposto por ele, além é claro do potencial fantasioso que ele vivencia. Apesar disso tudo, o palhaço pouco se diferencia de sua origem de transgressão as normas estabelecidas.

O uso do palhaço na pesquisa do Circo Navegador não se resume a repetição das “velhas e boas” fórmulas que este personagem nos oferece, mas sim uma pesquisa profunda de quanto ele nos possibilita recriar uma dramaturgia que faça sentido para o homem de nosso tempo.

Facilitador

Lucciano Draetta – Palhaço, Ator, Autor e Diretor – DRT 11.958

Graduado em letras, atua profissionalmente como palhaço e ator desde 1.992. Com uma formação artística bem diversificada que passa pelo circo, teatro, música, dança e yoga, o artista busca a construção de uma poética que faça sentido pro expectador do nosso tempo.

Como palhaço apresenta-se com o repertório de espetáculos do Circo Navegador e realizou turnê pela América do Sul, sendo reconhecido pelo mérito do trabalho artístico no Festival Ibero-Americano de Mar Del Plata – Argentina.

Foi reconhecido e premiado pela criação, produção e interpretação com os seguintes espetáculos: “Hoje Tem Marmelada” – 1997, “70, Senão 60” – 1999, “Lavou, Tá Novo” – 2000, “No Olho da Rua” – 2003, “Quixotes” – 2005, “Circo Navegador – 10 Anos” – 2007 e “Om Co Tô? Quem Co Sô? Prom Co Vô?” - 2007.

Participou dos principais festivais brasileiros: Festival Ibero - Americano de Teatro de São Paulo (Memorial da América Latina), FILO – Festival Internacional de Londrina, Mostra de Teatro de Grupo do Litoral Paulista, Mostra Lino Rojas de Teatro de Rua, Floripa Teatro, Festival de Resende, Festival de Teatro de Rua de Barueri, Mostra Estadual de Teatro de Rua – FESTA – Santos, Extrema Mostra de Teatro – Extrema – MG, Festival de Teatro Infantil de Vinhedo.

Atualmente desenvolve a pesquisa acadêmica: “A Comunicação no Circo – formar narrativas do espetáculo circense”.

Como professor de circo tem oferecido ‘workshops’ das técnicas: acrobacia, trapézio e malabarismo, já a pesquisa de palhaço tem sido compartilhada por meio da oficina “O Riso como Elemento Transformador”, aplicada a jovens pesquisadores do tema e interessados em geral; esta oficina já foi ministrada inclusive para cegos, com grande êxito.

Foi reconhecido pela pesquisa “Palhaços de Todos os Tempos” no Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo em 2004. Ganhou os prêmios: Funarte de Estímulo ao Circo (2005 e 2007) e ProAC – Montagem de espetáculo Circense (2007).

 

Fonte: Circo Navegador