sexta-feira, abril 30, 2010

Foto: Vigel/ UTGCA Monteiro Lobato em Caraguatatuba
 
Projeto
Contorno viário: primeiro passo para a duplicação da Tamoios

Para o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), o contorno viário entre os municípios de Caraguatatuba e São Sebastião é o primeiro passo para a duplicação da Rodovia dos Tamoios. Essas são duas das reivindicações, em termos de infraestrutura, dos governantes do Litoral Norte. Com o advento de investimentos como a UTGCA Monteiro Lobato (Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba) e a ampliação do Porto de São Sebastião novas alternativas viárias para desafogar o trânsito da Tamoios e da SP-55 fazem-se necessárias.
O projeto do contorno de Caraguá está previsto na proposta do Plano Diretor do município. De acordo com o governador Goldman é necessário analisar onde essa via iria ficar. A nova estrada atuaria como um complemento da Tamoios duplicada. Ele demonstrou empenho em atender esse pedido. “Quero deixar o projeto da duplicação da Tamoios pronto até o final do ano, antes de sair do governo.”
Porto
Outro investimento previsto para a região é a ampliação do Porto de São Sebastião, um dos investimentos que precisa está atrelado a novos acessos terrestres. Em fevereiro, houve o adiamento das duas audiências convocadas pelo IBAMA para debate do projeto de ampliação do porto sebastianense. O debate público do IBAMA, uma das etapas do processo de licenciamento ambiental da obra, não foi realizado a pedido do secretário estadual de Meio Ambiente, Xico Graziano Entre as informações solicitadas pelo secretário para inclusão no EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) do projeto, estão o apontamento de política habitacional capaz de atender a eventual aumento populacional no município por causa da ampliação do porto, e ainda a avaliação sobre poluição futura no empreendimento e a sua relação com os gases do efeito estufa.
O governador Alberto Goldman classifica o Porto de São Sebastião como um elemento importante para o transporte de carga. “Vamos chegar a um acordo que preserve o meio ambiente e promova o desenvolvimento”, concluiu.
Projeto Mexilhão
A implantação do Projeto Mexilhão pela Petrobras suprirá parte do mercado da região Sudeste, reduzindo a dependência externa de gás natural para o abastecimento do País. Mexilhão integra o Plano de Antecipação da Produção de Gás – Plangás, um dos principais projetos da Petrobras incluídos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com 227 metros de altura, a PMXL-1 é a plataforma fixa mais alta a ser construída no Brasil e será instalada no Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos. Com capacidade para produzir até 15 milhões m³ de gás natural por dia, a plataforma de Mexilhão processará o gás natural de sete poços, em quais as reservas somam 45 bilhões de m³.
O gás natural produzido em Mexilhão, onde a profundidade d’água é de 172 metros, será escoado por um gasoduto marítimo com 145 quilômetros de extensão até a Unidade de Tratamento de Gás “Monteiro Lobato” (UTGCA) em Caraguatatuba. Desta unidade o gás será escoado pelo Gasoduto Caraguatatuba-Taubaté (Gastau), com 96 km, até a rede de malhas existente.

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