O vereador Sampaio, que propôs a audiência, mencionou acontecimentos que ocasionaram transtornos, devido aos dias de adversidade climática, onde, segundo ele, usuários da travessia ficaram reféns da situação de mau tempo, como nos casos de paralisação e atrasos. Para o edil, a situação é caótica e afeta a economia local, o turismo. O parlamentar ainda pediu por medidas técnicas mais aprofundadas para minimizar o problema, já que a Dersa não atendeu as solicitações da última audiência realizada em 16 de abril. “Nada foi atualizado, somente os valores do pedágio”, diz Sampaio.
O público presente manifestou insatisfação com o serviço e cobrou soluções para os problemas da travessia, como uma embarcação própria para o canal São Sebastião/Ilhabela. O receio da população é também a piora da situação com a chegada da temporada de verão.
O gerente da Divisão das Travessias Litorâneas da Dersa, Ruy Pinheiro, informou que está em andamento um estudo do IPT que a empresa contratou para analisar a questão dos ventos levando em consideração os movimentos da embarcação, condições ambientais e segurança. A pesquisa deverá revelar em qual nível a embarcação FB-30 poderá operar sem oferecer risco ao usuário. De acordo com Ruy, a previsão é que o estudo seja concluído dentro de quatro a cinco meses.
O comandante da Delegacia da Capitania dos Portos, Marcelo Sá, ainda citou o transporte aquático que a prefeitura de Ilhabela pretende implantar no município como solução parcial para fazer a travessia de pedestres no canal. A audiência para discutir o transporte marítimo municipal acontece nesta quinta-feira (18/9) no auditório da Biblioteca da Barra Velha.
Fonte: CMI
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