sexta-feira, maio 21, 2010

Foto: Divulgação
A banda Plebe Rude se apresenta no dia 22



24 horas

Rock de primeira estremece Praça de Eventos na Virada Cultural Paulista


Acordes pesados e muita energia vão tomar conta da Praça de Eventos na noite da Virada Cultural, dia 22 (sábado) e madrugada do dia 23. Do Trash Metal ao J-Rock, cincos bandas vão agitar a cidade. Entre os destaques, Sepultura, referência do metal no Brasil e no mundo.

O DJ Clemente assume as pick-ups e traz um set list cheio de clássicos do rock e seleções dos anos 80. A apresentação será no dia 22, às 18h30.

Depois de seu solo, Clemente se junta aos companheiros Phileppe Seabra, André X e Txotxá, completando a formação do Plebe Rube. Os brasilienses embalam a noite dos amantes do rock nacional, às 19h30h.
Prata da casa, o Gaijin Sentai vem ganhando fama entre os amantes dos animes (séries e desenhos japoneses) no Brasil e em países como Portugal e Argentina. O grupo mistura o rock com a música japonesa, estilo chamado de J-rock. A banda sobe ao palco da Virada às 21h, no sábado (22).

No mesmo dia o Hangar traz seu Powermetal para os amantes dos longos solos e música alta. O grupo que já tem mais de 12 anos de estrada se apresenta às 22h30. À meia-noite do dia 23 é a vez do Sepultura. Com seu som agressivo, Derick Green, Andreas Kisser e banda apresentam seu álbum A-Lex, inspirado no livro “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess.

O grupo Imbyra fundado por Fabrício Ravelli, ex-baterista do Hirax (EUA), traz suas levadas fortes e cheias de peso para a Virada Cultural, à 1h30 do dia 23, fechando a programação de rock na cidade. Mais informações sobre as atrações da Virada Cultura no site http://www.caraguatatuba.sp.gov.br/ .

Horário da “Sonzeira”

DJ Clemente – Sábado às 18h30;
Plebe Rude – Sábado, às 19h30;
Gaijin Sentai – Sábado, às 21h;
Hangar – Sábado, às 22h30h;
Sepultura – Domingo, às 0h;
Imbyra – Domingo, às 1h30.

Fonte: PMC

Esporte

Com dívidas de R$ 2,3 milhões, Leão das praias pode deixar de rugir

Uma saga iniciada no dia 18 de fevereiro de 1954 pode ter um final infeliz. Essa história é a do XV de Novembro de Caraguatatuba que pode ir a leilão em breve devido às dívidas trabalhistas e fiscais adquiridas ao longo dos anos. Só à Prefeitura de Caraguatatuba, o clube deve R$ 1,8 milhão em encargos fiscais; as ações trabalhistas somam cerca de R$ 500 mil; e com o seu “mascote” (Leão do Imposto de Renda), a dívida gira em torno de R$ 23 mil. Hoje com 76 anos, o clube teve em sua diretoria de fundação Prudêncio Beato (presidente), Pedro Giolo (secretário), José Gomes Paes (1º tesoureiro), Carminio Peixoto (2ºtesoureiro) e Saturnino Mariano (diretor esportivo). Atualmente o clube é presidido por Pedro Norberto dos Santos (biênios 2007-2008 e 2009-2010).


Até a década de 80 o Leão Alviverde das praias era considerado um clube amador, porém no final desse período e no começo dos anos 90, o XV de Caraguá se profissionalizou e começou a disputar as divisões de acesso do Campeonato Paulista. Em 1990 chegou a 2ª Divisão do Paulista; no ano de 1994 teve acesso à Série B1-A; e em 1995 atingiu a B1-A. O vice-campeonato paulista da Série B1-A veio em 1997, e o time a conquistou o direito subir a Série A-3 (3ª Divisão do Campeonato Paulista). Como uma das exigências da Federação Paulista de Futebol, equipes da Série A-3 deveriam possuir um estádio com 10 mil lugares, e isso impediu a equipe caraguatatubense de seguei nova divisão. “Só não passou para a próxima etapa por deficiência e impossibilidade do seu estádio”, explica Santos.


O presidente Pedro Norberto dos Santos lamenta a crise que o clube enfrenta. “O XV não pode simplesmente morrer pela irresponsabilidade de aventureiros e pessoas sem escrúpulos, desvinculadas e sem a menor sensibilidade aos anseios e à vida de muitos que marcaram o clube com sua lealdade, compromisso com a causa pública, social, humana e esportiva de Caraguatatuba”, desabafa. Ainda de acordo com o presidente, o time está afastado profissionalmente dos gramados desde 2008. A esse afastamento ele atribui vários fatores, dentre os quais estão as faltas de estruturas administrativa e física de seu estádio (a Toca do Leão), grande dívida trabalhista e fiscal. Para Santos, administrações irresponsáveis deixaram a maioria das ações correrem a revelia, além do desaparecimento de várias documentações que poderiam servir na defesa do clube nas ações trabalhistas impetradas que contribuíram para o agravamento da situação. “As dívidas vêm de várias gestões, inclusive com IR. Sabemos das grandes dificuldades em voltarmos aos torneios profissionais. Primeiro pelas exigências do Estatuto do Torcedor e os altos custos da manutenção de uma equipe técnica; e depois tem a grande dificuldade de encontrarmos no meio, investidores sérios e com propostas éticas e dentro da lei.”


O presidente ainda acredita na reversão desse placar negativo. Para ele, o XV de Caraguatatuba pode transformar num pólo formador de atletas (centro de treinamento) e irradiador de tecnologia, assim atrair estagiários do Brasil e do exterior. “O XV seria uma espécie de vitrine fornecedora de atletas. Só acredito numa solução: a sociedade se interessar pela causa e se preocupar com a possível perda de um patrimônio de todos nós. É um sonho, mas possível de se realizar. Se sonharmos juntos, a realidade é apenas uma questão de tempo."


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