terça-feira, março 16, 2010


O brasão de armas de São Sebastião foi instituído pela lei municipal n° 19, de 18 de agosto de 1969.
O escudo clássico flamengo-ibérico, também chamado “escudo português”, foi adotado para representar o brasão de São Sebastião, como evocativo de nossa origem lusitana.A coroa mural de prata é o símbolo de autonomia municipalista, com oito torres, mas apenas cinco são visíveis, classificando a cidade como a segunda grandeza, ou seja, sede de comarca .A cor bláu azul, em heráldica simboliza a justiça, a nobreza, a perseverança e a lealdade, predicados do povo sebastianense, tantas vezes testemunhada na evolução histórica da cidade. A cena representada no campo do escudo, com a bombarda a disparar surriadas de artilharia sobre um navio corsário, é um evocativo histórico da participação de São Sebastião na defesa do nosso território contra as arremetidas dos corsários holandeses e franceses nos séculos XVII e XVIII. Os escudetos em chefe têm o seguinte significado: o primeiro da esquerda para a direita do escudo, traz o sol do ouro das armas dos Ortiz e o xadrezado dos Cotrim, referindo-se aos fundadores de São Sebastião, Francisco de Escobar Ortiz e sua mulher D. Ignes de Oliveira Cotrim. O segundo escudeto, a unha de leão dos Unhates e a asa dos Abreus, recordam as pessoas de Diogo de Unhate, o sesmeiro povoador eminente de São Sebastião e a João de Abreu, também sesmeiro e povoador primitivo. O terceiro escudeto central, maior que os demais, traz as três flechas ensangüentadas, atributivas de São Sebastião, orago da cidade. No quarto escudeto a flor-de-lis e a Cruz Vermelha dos Bocarros referem-se aos bandeirantes João Leite da Silva Ortiz e Estevam Raposo Bocarro. No quinto e último escudeto, o globo dos Fialho e as arruelas dos Dórias evocam as personalidades do Padre João de Faria Fialho, nome de maior relevo na história das descobertas auríferas de Minas Gerais e o Padre Manuel de Faria Dória, civilizador da região sebastianense. Os dois tenentes evocam o povoamento quinhentista, simbolizado no homem de armas português e co-participação dos sebastianenses no grande movimento das Bandeiras, representados pelo grande sertanista. Os suportes, hastes de cana, aludem a indústria açucareira, primeira da região. A divisa ainda reforça a lembrança do papel representado por São Sebastião na defesa do litoral paulista, na época Colonial e até a Imperial, quando da Guerra Cisplatina.

Fonte: PMSS

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