Foto: Luís Gava/PMC
Na
segunda quinzena de julho, o noticiário foi marcado por denúncias de vendas
on-line de produtos que não foram entregues ou do recebimento de mercadorias
diversas das solicitadas, como potes de areia no lugar de dispositivos
eletrônicos. Esses casos repercutiram na mídia por envolver pessoas
nacionalmente conhecidas, mas o Procon da Prefeitura de Caraguatatuba fornece
algumas dicas para fugir de transtornos nas compras via internet.
Desde
janeiro, o Procon de Caraguatatuba recebeu 31 reclamações sobre produtos que
não foram entregues aos respectivos consumidores. Também chegaram outras 108
queixas de contratações não concluídas pelos fornecedores. Neste último caso
não houve prejuízo financeiro, mas os clientes ficaram com a frustração de não
terem a promessa de compra atendida.
O diretor
do Procon de Caraguatatuba, Aliex Moreira, disse que a primeira orientação é
sempre acessar o site oficial da empresa. “Evite as redes sociais, não compre
por esses locais”, enfatiza. “A pessoa também precisa verificar se existe um
endereço físico e consultar se a loja entrega os produtos. Essa informação pode
ser vista em sites como o ‘Reclame Aqui’. Além disso, evite pagar por PIX ou
boletos, sempre pague fazendo um parcelamento no cartão de crédito”, recomenda.
Para o
diretor do Procon, o ditado “quando a esmola é demais, o santo desconfia” deve
ser levado em consideração nessas horas. “Desconfie quando estiver pesquisando
um produto que custa em média R$ 1 mil e aparece uma oferta de R$ 500. Na
maioria dos golpes, o preço está muito abaixo do valor de mercado e as únicas
formas de pagamentos são boleto ou PIX”, alerta. “Caso gere um boleto, fique atento se o
beneficiário é um CPF. Se for assim, não faça o pagamento porque é muito
difícil recuperar o dinheiro depois de cair em um golpe. É preciso ficar atento
nos e-mails que anunciam promoções o tempo todo”, previne.
De acordo
com Moreira, no site oficial da empresa, sempre é necessário fazer um cadastro
para realizar uma compra segura. “Às vezes, o consumidor tira um pedido achando
que comprou na loja ‘X’, mas quando entra no site oficial não tem nenhuma
solicitação daquele produto em seu nome. Isso acontece em ofertas enviadas de
números de WhatsApp, que são bloqueados pelos golpistas após a confirmação do
pagamento”, revela.
O diretor
pede para a população pesquisar a lista de sites
indesejáveis da Fundação Procon/SP, antes de efetuar uma compra
on-line. “Se a única forma de pagamento for dinheiro, PIX ou boleto desconfie
dessa loja. Mesmo na internet, o consumidor tem até sete dias para se
arrepender da compra, bem como cancelar e fazer a devolução da mercadoria”,
conclui.
Para
o registro da reclamação, o consumidor deve comparecer ao órgão pessoalmente ou
por meio de terceiros, com uma procuração. É preciso apresentar RG, CPF e toda
documentação pertinente à reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço,
comprovante de pagamento e outros.
O consumidor também pode fazer a queixa de forma online no aplicativo Caraguatatuba 156 na ‘Play Store’ do celular
(Android ou IOS), bem como ao acessar o site http://156.caraguatatuba.sp.gov.br/. Atualmente, o Procon conta com
14 funcionários.
O
atendimento ao público do Procon da Prefeitura de Caraguatatuba é de segunda a
sexta-feira, das 8h30 às 16h30. O prédio fica na Avenida Frei Pacífico Wagner, 908, no Centro. Mais informações pelo telefone
(12) 3897-8282, aplicativo Caraguatatuba 156
ou site http://156.caraguatatuba.sp.gov.br/.
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